Novembro cai
Um vão pesado
apertando o tórax:
cúmulo-nimbus.
Negras sombras
sangram no asfalto
em pleno meio-dia.
A tal torneirinha
se abre, pigarreia
e respinga.
Viscosidades
escorrem pelo
cérebro.
Engaiolados,
meus vaga-lumes
pedem demissão.
Eu te ligo:
Vem pra minha casa
desarmar essa
bomba artesanal.
Um comentário:
novembro cai sempre! relendo suas preciosidades!
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