Ainda há muito o que contar.
A minha barriga é um grande arquivo de relatos.
Você acende a luz,
abre meus fichários,
folheia meus panfletos e folhetins.
No escuro, cai do teu bolso
uma bola de gude esverdeada
que rola pelo corredor
e se perde num canto escuro.
Sem que você perceba,
as palavras sobem as escadas
saltam da minha garganta e
se sentam na minha língua.
Aguardam ali a contagem regressiva.
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