Ao me espreguiçar as solas dos meus pés roçam uma supernova em plena implosão.
Eu me reviro na cama, as solas ardendo.
Depois a vejo de novo em sonho,
Íris fulminante pulsando roxa num breu gelado.
Encolhida em si.
Um núcleo tão miúdo e denso que uma colherinha apenas
Pesaria milhões de toneladas.
Eu na minha cama.
3 comentários:
que vontade de cama me dá esse poema...
beijos!
entrada no núcleo.
dis.solução.
lembrei-me duma tua palavra.
a.
den.
trar.
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