terça-feira, 8 de maio de 2007



Ao me espreguiçar as solas dos meus pés roçam uma supernova em plena implosão.
Eu me reviro na cama, as solas ardendo.
Depois a vejo de novo em sonho,
Íris fulminante pulsando roxa num breu gelado.
Encolhida em si.
Um núcleo tão miúdo e denso que uma colherinha apenas
Pesaria milhões de toneladas.
Eu na minha cama.

3 comentários:

Eduardo Vilar disse...

que vontade de cama me dá esse poema...
beijos!

un dress disse...

entrada no núcleo.







dis.solução.

un dress disse...

lembrei-me duma tua palavra.

a.

den.

trar.