quinta-feira, 17 de maio de 2007

O mar ausente



Sou toda mar, Maria sou
Cintilâncias latejantes
Orlas de ferrugem e marés vermelhas
Vomitando ondas nas pedras,
Altas incertezas como cordilheiras de água
Onde você fincou bandeiras.

E quando um oceano furioso
Engolir em sêco e se arrastar pra longe
É naquele vão prenhe e silencioso
Na areia espelhada Maria
Que eu vou me sentar.

Um comentário:

un dress disse...

...


refeita

em

unidade


...