sexta-feira, 11 de maio de 2007



Disso fomos feitos: dum
Bailarino pólen.

Nanocoisas num megauniverso.
Pó de estrêla,
Restos de convulsões galáticas.

Átomos
Prótons
Quarks
Pensamentos subdivididos até a abstração.

Pontos

sem dimensão.

Cada um seu
Ponto-e-vírgula, um
Nódulo matemático.

E pra isso vivemos: em busca de redes.
Espichando-se em linhas.

Disso nascemos: Do lampejo efêmero
No branco do olhos
D’algum deus distraído.

4 comentários:

Eduardo Vilar disse...

muito bom!
admiro a forma como você consegue utilizar conceitos de matemática/física sem deixar os poemas racionais demais.
todos os poemas que eu tentei fazer assim pareciam mais com equações heheh
beijos!

un dress disse...

nascemos da dúvida

...

não

.

nascemos na dúvida

.

somos feitos de

...

queijo


apertado

.

conformado


.


nas mãos de deus



até à



desidratação



total



.







*

Susana B. disse...

Tomei a liberdade de premiar o este blog com um Thinking Blogger Award.

Um abraço.

Susana.

J.R. Lima disse...

O todo ou a parte?
não pode ser os dois?

dilemas holistomistas