Mas aqueles eram outros tempos.
A gente vestia outras roupas, usava
Outros nomes ainda. O sol era de ouro,
A vida, de gelatina.
Hoje o mundo tem algo triste na barriga.
Em mar de moça prenhe, um
Inchaço de lombriga.
Olha a vida hoje,
Atolada no presente feito um fusca no barro.
E o futuro, com sua pátina cisplatina
Aparece no peitoril:
Uma lasca de rubi
Sob o freio da língua.
Rio de Janeiro, março de 2007
Um comentário:
que na porta da saída
sempre obstino.
a fé
o milagre...
beijo-de-sol
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