A corda cede
Mais um cadinho.
Meio-metro de queda e
A barriga despenca junto.
V
u
u
u
mA platéia urra! (se é que há platéia)
Sapatilhas dançam no ar
Um samba desengonçado
(o desespero sempre é).
E logo reencontram a corda.
O corpo reinventa algum
Risível centro de gravidade.
A desequilibrista retoma
O seu precário show
Sem rede nem barra
A mil metros de altura
Sobre o mar de concreto
Que é o chão do seu ser.
NY, abril de 2007
3 comentários:
...sobre o mar do medo
as mãos de musgo
a crescer
nas paredesssssssssss...
uma samba canção
sem fim.
...e aqui a plateia foge.
es
pa
vo
ri
da.................................
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