segunda-feira, 9 de abril de 2007



Você acorda:
Delgada película
Que enluva a tua dor.
Dor que antes te enluvava,
Dor-de-nada,
Dor que deitava ao teu lado
Na hora da sesta
Travessa travada no gargalo tenro,
Dor que te vinha, te habitava
E que passava.
Hoje inquilina fixa,
Fumaça funesta
Que te perfura e te impregna
Cada célula do corpo.
Uma por uma,
Te oxidando – lentamente –
De dentro pra fora.


NY, abril de 2007

Um comentário:

un dress disse...

de fora pra dentro o sOl.


/às vezes/



beijO