Você acorda:
Delgada película
Que enluva a tua dor.
Dor que antes te enluvava,
Dor-de-nada,
Dor que deitava ao teu lado
Na hora da sesta
Travessa travada no gargalo tenro,
Dor que te vinha, te habitava
E que passava.
Hoje inquilina fixa,
Fumaça funesta
Que te perfura e te impregna
Cada célula do corpo.
Uma por uma,
Te oxidando – lentamente –
De dentro pra fora.
NY, abril de 2007
Um comentário:
de fora pra dentro o sOl.
/às vezes/
beijO
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