segunda-feira, 23 de abril de 2007

Miolo



Mas que miolo tenro
Tão tenro e lasso este tutano
Que ao menor contato com o mundo
Brota natas de púrpura e verde
Por baixo das armaduras de bezouro
Dos engonços das mileuma engenhocas
As amolecidas gemas mal se agüentam,
Se arrebentam
Quão fútil cada
Quebradiça carapaça
Tão tenro te fizeram este teu:
Coração a céu aberto.


Miami, abril de 2007

3 comentários:

un dress disse...

lavinia

coração

de

manteiga


...


ainda-mal
ainda-bem

...


beijO:)

Anônimo disse...

puro deleite o miolo do teu coração... beijo, beijo!

Anônimo disse...

esse teu miolo é o "pipoco" ! (rs) tua poesia é incansável...