segunda-feira, 30 de maio de 2011

Poesia reciclada (recycled poetry)

Alguns versos nascem das entrelinhas entre uma língua e outra.

2 comentários:

f.f. disse...

hahahahha

me senti um pugilista.

façamos uma coisa: vou traduzir o reciclado tb, pra ver como fica, como fico. e te retribuo o desafio: verta - mas não fiques exangue - o poema que eu escrevi no hipérbole. chama "ínfimo".


ave atque vale

f.f.

f.f. disse...

ah! finalmente retorno das cinzas...
plasmei sua reciclagem pro português... dá uma espiada:



De entre os dentes de leite que brotam
Desde as novíssimas gengivas
Desde o pequeno vácuo, qual um bocado de
Nouticéu
Capturado nas fibras desta folha:
Verbos vibram ao nascer.

Adejando além das confusas árvores
Parágrafos, flutuam como espaçonaves,
Lançam sílabas
Através do verde espumescape:
Zap! Zap!

Nesta superfície vítrea, pontos pulsam
Nervosamente as suas
Microscópicas polcas. E
Cadacoisa
Pausa.

O que é que Cadacoisa diz?
Ouve-me! Até o fim! Vomita-me afora.
Verbos vibram ao nascer. E

A única coisa impossível
É manter-se aquém do escrever.


é isso aí! aparece lá no hiperbole!

até, querida.

f.f.