quarta-feira, 28 de novembro de 2007



Vocacao: ir embora.
Pintei mapas nas solas dos pes
E fiz da ponta da lingua
O meu compasso.
E do batuque do trem
Meu marcapasso.
Andarilha, soh sei andar.
Bom filho aa casa torna. Ja eu
Nasci pra errar.


13 comentários:

Anônimo disse...

Híbrida, "andarilheira"! Chega indo mulé! Bjs

Anônimo disse...

Olá!
Parabéns pelo blog e poesias!
Até
http://sex-appeal.znip.net

J.R. Lima disse...

lindo isso!

Errar é preciso.
Só assim há descoberta.

saudações!

Anônimo disse...

És filha do mundo, e a sua casa retornaste.



Ofício Literário
http://oficioliterario.wordpress.com/

un dress disse...

de erro em erro

decerto em certo

de cá pralá





~~

Eduardo Vilar disse...

e saber andar já é tanto..
belo poema, andarilha!
beijos

Ricardo disse...

"Se eu fosse embora agora
será que você escutaria
o silêncio lhe dizendo
que a culpa não foi sua?"

Como não partir? Como não ir embora? Como não mudar?

Perguntas retóricas... ;-)

Jorge Elias disse...

Seguem os marcapassos sincronizando os corações...

Um abraço,

JEN

Anônimo disse...

deslizando em significantes
errando entreletras
nasceu foi para escrever
escriba do andarilhar

Fiquei encantada.
Te incluí entre os endereços de meu blog, caso veja algum problema ...rs... não tem problema, retiro.
Um abraço grande.

Luis Eduardo Veloso Garcia disse...

Linda poesia, meus parabens!

Escobar Franelas disse...

Má filha; excelente poeta: tua carga de humano é tão forte e tão intensa, que me aproximo com cuidado, para não ter um curto-circuito. Meus fios de contato estão desencapados.

un dress disse...

NAS












CER









de sangue ar musgo vento e água






:)*

fotograma disse...

fascinante

tens muito lirismo, mas parece que 2007 foi seu ano mais pródigo

andar em meio a outros poetas às vezes arde, é como andar em meio ao fogo, mas embora nos queime a carne, traz ao espírito ânimo novo

já tentou o luso-poemas? acho que precisa de poetas como vc...