Outro dia comecei a reparar
Nos homens que me olham no metrô.
E cheguei à seguinte conclusão.
Esses homens não sabem
Que sei de cor o minuano
Que carrego um caramelo de mágoa
Debaixo da língua
E que planto flores com os olhos.
Nem desconfiam que
Por baixo do mantô
Eu giro feito um catavento.
Um comentário:
Que inveja do vento...
Postar um comentário