sexta-feira, 9 de novembro de 2007



Que alivio um dia,
Suar pura
Poesia.
Por de vez
Tudo pra fora.
Acordar
Simples e vazia,
Uma cuia de pedra fria
Abracando um vao.


7 comentários:

Ricardo disse...

O perfeito ponto de equilíbrio, angústia-realização

Aline Gallina disse...

Engolir o que ofereces
Me estufar de palavras

deito-me em teu intervalo
e fico.


Adorei o Blog!
Conheça o meu: cincoespinhos.blogspot.com

Abraços.

Anônimo disse...

Camilo Passanha
"Branco e vermelho"

A dor, forte e imprevista,
Ferindo-me, imprevista,
De branca e de imprevista
Foi um deslumbramento,
Que me endoidou a vista,
Fez-me perder a vista,
Fez-me fugir a vista,
Num doce esvaimento.

Como um deserto imenso,
Branco deserto imenso,
Resplandecente e imenso,
Fez-se em redor de mim.
Todo o meu ser suspenso,
Não sinto já, não penso,
Pairo na luz, suspenso...
Que delícia sem fim!

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Presetne pra amiga. Abraco, C.

J.R. Lima disse...

Lindo isto!!
Parabéns, este blog está maravilhoso!

Anônimo disse...

a simplicidade e a facilidade com que vem o entendimento provindo da beleza do teu verso! amei.

Anônimo disse...

tua "boca em "0""
Tuabarcas!

Liliane disse...

meudeus! não sei se choro ou rio. é tanta tristeza, tanta beleza. de qualquer modo, torço para que as palavras te sirvam de borda segura frente a abismos inescrupulosos.