quinta-feira, 17 de janeiro de 2008



Homem-de-pedra,
Fendas e gretas no
Coracao.

Nem ecos te habitam, na tua
Cavernosa
Solidao.

E todo o tempo que escorre por este mundo
Ele deita em rios
Percorre os vazios
Gravando sulcos
No teu chao.


6 comentários:

~pi disse...

não sei de que memórias me falas

dela talvez só as palavras

estas palavras

aqui e agora


perManeçam

Ricardo disse...

poesia não se explica e guardo comigo aqui as minhas interpretações, bem mais sólidas e rochosas do que se poderia imaginar...

excelente, lavínia! um grande bjo!

Alessandra Espínola disse...

Quanta musicalidade! uma delícia para minha mente, meus sentidos, meu ser... deixo-me levar como um seixo no rio! Um abraço desmesurado!

Eduardo Vilar disse...

poema bom demais, daqueles que eu nem sei o que comentar!

Anônimo disse...

Existem algumas construções que são realmente fantásticas!

“Nem ecos te habitam, na tua
Cavernosa
Solidão.”

Prazer em conhece-la Lavinia Saad!

Hasta Hotra!!!!!!

Ítalo Leonardo

Ricardo disse...

vc disse certa vez:

se nao por nada
dou um passo aa frente
para saber
quem ja fui.

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nao respondi, mas esta perfeito!
quantos nos fomos e por inumeras razoes deixamos de ser, optamos por nao ser? feito setas no alvo... tantas vidas que não vivemos, porque fomos à esquerda ou à direita, simplesmente.

abração, lavínia!