sábado, 27 de dezembro de 2008

Quanta coisa vi neste mundo
Que não cabe no coração.

Vi torres de vento brotando no leito da cidade.
Contei os homens e suas catedrais.
As relvas de feltro. Maquinarias
infernais.

Capsula indocil!

Confesso: Queria ter a pele feito fibra de côco.
Em vez disso quando me nasci
Vestiram-me da cabeça aos pés
Com pelica de nêspera.

11 comentários:

Unknown disse...

Olá Lavinia, tudo bem? Adorei esta poesia. Muito interessante mesmo.
Já adicionei seu blog ao meu Google Reader... bju.

Anônimo disse...

Adorei o teu poema. Muito bom!
Todos nós acabamos por termos um revestimento leve, suave.

Deixo um poema meu e fica o convite para uma visita em meu blog.


POEMA DE PEDRA

Os homens sofrem como as pedras,
cheios de musgo verde
e caras feias.
Passe no meu blog também.

www.angelcesar.zip.net

Abraços,
Angel Cabeza

Anônimo disse...

Adorei o teu poema. Muito bom!
Todos nós acabamos por ter um revestimento leve, suave.

Deixo um poema meu e fica o convite para uma visita em meu blog.


POEMA DE PEDRA

Os homens sofrem como as pedras,
cheios de musgo verde
e caras feias.
Passe no meu blog também.

www.angelcesar.zip.net

Abraços,
Angel Cabeza

Ricardo disse...

é tanto sentir e tanta coisa que não se encaixa que mal entramos nesse lego industrial...

dá pra se dizer tanto, mas será mesmo que vale a pena?

Anônimo disse...

Sou antenada em poesia (não por acaso, trabalho como assistente editorial do poeta Ulisses Tavares, conhece?), visitei seu blog e gostei muito.

Olha, se puder, dá um toque para seus blogueiros e amigos olharem o site que gerencio:

www.ulissestavares.com.br

Sempre tem poesia nova lá e os visitantes concorrem a um livro autografado toda semana.

Sem burocracia e sem despesa alguma. Basta clicar no site, enviar um e-mail e concorrer.

Grande beijo e continue no caminho da poesia que o mundo precisa disso

Gabriel disse...

Gosto do estilo como escreves teus poemas cara colega de "profissão" devo dizer.

E vejo que tens muito a dizer diariamente, parabéns pelas postagens.

Soh um poeta menos frequente, porém não menos sincero.

Fica aqui também o convite, caso queiras também visitar meu blog

http://devaneios-irreais.blogspot.com/

Grande abraço

Anônimo disse...

o q vc escreve é lindo Flor, são coisas q muitas vezes temos vontade explicar com palavras sinceras, mas só vc as encontra..


"Quanta coisa vi neste mundo
Que não cabe no coração."

Quando li esse trecho eu lembrei de algumas crianças q vi num ornafato na Bahia..o q elas me passavam com seus olhares tristes mas ao msm tempo esperançosos, de uma esperança q inundava todo o lugar, komo se ali, junto aos sonhos delas vc encontrasse um porto, um oásis em meio a rotina fatigada da espera por um abraço, um abraço de mãe.. muitas pessoas q tem pais presentes naum lhes dão 'valor' mas para aquelas crianças um simples sorriso da mãe já é da valia do tesouro mais precioso do mundo - amor.
Enfim, vc nakele trecho disse oq meu coração viu, mas q com palavras nunka saberei explicar ao certo...mas com oq vi na pequena parte do mundo que conheço eu já aprendi que certas coisas naum podem ser ditas, mas apenas sentidas.

Obrigada por me 'ouvir'.
Meu nome é Juliana e moro em Ourinhos.
Tenho 16 anos.

Em-conexão disse...

Olá tudo bem. Gostei dessa junção de homens e catedrais. Demonstra como o social se mistura com o espontâneo. Há quem tire ouro do lodo. Há quem tire igrejas de homens. Quem diria hein... Não estamos em Terra de Cego, mas, às vezes, parece que só poucos enxergam em nosso chão. Poucos tem um olho. Olho que funciona, é claro. Precisamos descobrir esse nosso olho, pois, pelo contrário, estaremos unidos à multidão que se embarca eternamente na nau do conformismo. Desde já vou acompanhar o olho desse Blog. Bem pensado esse espaço. Nessa semana, no meu blog eu fiz uma poesia sobre as superações da vida, as pedras tiradas no caminho. Dê uma olhada.

Meu nome é Juliano Sanches, sou jornalista, colaborador do Portal Sorocult (www.sorocult.com), do Portal Comunique-se (www.comunique-se.com.br), da revista on-line Guaruçá (www.ubaweb.com), e do Portal Mário Lincoln do Brasil (www.mhariolincoln.jor.br). Sou colunista do Jornalzen (www.jornalzen.com.br), de Campinas. Escrevo esporadicamente para o Jornal Correio Popular de Campinas (www.cpopular.com.br). Tenho um blog, chamado "Casa do Juliano Sanches". Trata-se de um espaço de reflexão sobre temas como qualidade de vida, natureza, ecologia, espiritualidade universalista, viagens, lugares do Brasil, experiências místicas, músicas de diferentes estilos, ruralismo, jornalismo, psicologia, peças de teatro, livros, autoconhecimento,
autoajuda, autoafirmação, resistência cultural, vida em harmonia, paz, estudos, observações diárias, poesia, geração de visibilidade para as pessoas mais excluídas, culturas do povo e folclore. Comecei a fazer algumas experiências de coleta de informações. Durante os finais de semana, eu dedico uma parte do tempo à observação e ao acompanhamento dos coletores de lixo de Campinas. Já fiz amizade com alguns deles. Com as experiências, eu iniciei uma reflexão sobre a falta de visibilidade dos trabalhadores braçais. No blog Casa do Juliano Sanches (http://casadojulianosanches.blogspot.com/), eu também dediquei um espaço ao tema. O meu objetivo é verificar como são as relações sociais entre coletores de lixo e a população que anda pelas ruas de Campinas. Fiz algumas comparações entre carroceiros, profissionais de limpeza de banheiro, garis e margaridas. Pude perceber que são pessoas receptivas. Apesar de vivenciarem uma situação de anonimato, produzida pelos dispositivos da sociedade, eles aindam conseguem, mesmo que minimamente, manifestar suas visões a respeito das condições de sobrevivência nas cidades industrializadas. Fiz algumas fotos de dois dos garis que acompanhei. As imagens dos rostos deles fazem uma representação evidente das dificuldades vivenciadas pelas ruas, principalmente o cansaço e o abandono da sociedade.

Visite minha Casa, quando puder.

O endereço é:

(http://casadojulianosanches.blogspot.com/).

Um grande abraço.

Dênis Rubra disse...

Parabens pelo blog.
São lindas as poesias!
Sou um jovem poeata carioca, quando quiser passe em meu blog, será muito bem vinda.

Pedro Gabriel disse...

Olá Lavínia,

Eu estava navegando à procura de blogs mais poéticos e encontrei o seu. Parabéns pela sensibilidade.

;-)

Pedro Gabriel

Escobar Franelas disse...

Aplauso: clap clap clap...