Você tem as mãos leves,
A alma larga
E a poesia indócil.
E ao seu lado nada de nada
Resta incólume.
Azulejos rangem e racham
Sob os seus saltos.
No seu colo
Mesmo o mar
Esquece o próprio embalo,
Vira do avesso, suspira
Quebrado.
Você espalma as mãos
E vê que as linhas
Traçam pautas.
A música
É de uma doçura indescritível, e
Selvagem como qualquer mundo.
NY, abril de 2007
Um comentário:
da floresta incauta
da tua música
outras mãos
.
cres.ceM
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