terça-feira, 24 de abril de 2007



Folheando o Livro
Das Infinitas Coisas Que Não Me Acontecerão
Eu estudo tabelas, gráficos halucinantes
Das trajetórias que não seguirei, de veredas que
Não ousarei seguir, de trilhas e autoestradas que
Não terei tempo de seguir ou que não me serão
Permitidas (em hipótese alguma).
Está tudo bem mapeado,
Minuciosamente pesquisado.
Eles realmente se empenharam. Tamanha geniosidade!
Assim que fechar o livro e repor na estante
Eu tenho que me lembrar de esquecer
Que por um instante soube
O que não há de me acontecer.


NY, abril de 2007

2 comentários:

un dress disse...

que alívio...



pousar

esquecer

des.cansar

Anônimo disse...

Ah, seus versos, sua poesia me plange ! sou feito harpa tocada por essas mãos-palavras, dedos-versos, braços-poemas... és tu a folhear nossos livros. Até me assusto, me espanto, sabia? Beijo enorme!