Folheando o Livro
Das Infinitas Coisas Que Não Me Acontecerão
Eu estudo tabelas, gráficos halucinantes
Das trajetórias que não seguirei, de veredas que
Não ousarei seguir, de trilhas e autoestradas que
Não terei tempo de seguir ou que não me serão
Permitidas (
em hipótese alguma).
Está tudo bem mapeado,
Minuciosamente pesquisado.
Eles realmente se empenharam. Tamanha geniosidade!
Assim que fechar o livro e repor na estante
Eu tenho que me lembrar de esquecer
Que por um instante soube
O que não há de me acontecer.
NY, abril de 2007
2 comentários:
que alívio...
pousar
esquecer
des.cansar
Ah, seus versos, sua poesia me plange ! sou feito harpa tocada por essas mãos-palavras, dedos-versos, braços-poemas... és tu a folhear nossos livros. Até me assusto, me espanto, sabia? Beijo enorme!
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