Disso fomos feitos: dum
Bailarino pólen.
Nanocoisas num megauniverso.
Pó de estrêla,
Restos de convulsões galáticas.
Átomos
Prótons
Quarks
Pensamentos subdivididos até a abstração.
Pontos
sem dimensão.
Cada um seu
Ponto-e-vírgula, um
Nódulo matemático.
E pra isso vivemos: em busca de redes.
Espichando-se em linhas.
Disso nascemos: Do lampejo efêmero
No branco do olhos
D’algum deus distraído.
4 comentários:
muito bom!
admiro a forma como você consegue utilizar conceitos de matemática/física sem deixar os poemas racionais demais.
todos os poemas que eu tentei fazer assim pareciam mais com equações heheh
beijos!
nascemos da dúvida
...
não
.
nascemos na dúvida
.
somos feitos de
...
queijo
apertado
.
conformado
.
nas mãos de deus
até à
desidratação
total
.
*
Tomei a liberdade de premiar o este blog com um Thinking Blogger Award.
Um abraço.
Susana.
O todo ou a parte?
não pode ser os dois?
dilemas holistomistas
Postar um comentário