Julho atropelou junho e me achou na Africa.
Um ar seco sibila
Serpentino narinas adentro
e estala nos pulmoes.
Tudo isso me lembra, quem diria,
A caatinga de Goias.
Sois desimpecilhados queimando
Planaltos altos e suas plantas asperas.
Mas aqui sou mulher branca
Como nunca se foi no Distrito Federal.
E como me olham os que me passam.
Tem coisas que eu devo carregar com os olhos
Que nem sei bem o que elas sao.
No fundo no fundo no fundo no fundo no fundo no fundo no fundo no fundo no fundo
(Quero dizer mas engasgo)
Sou azul de tao preta que eu sou.
4 comentários:
julho.sibila
tudo arde suspenso
uma verde.asfixia a
cada
sopro
...
Mais uma vez...LINDO!!!
tu engasgaste.
eu quase sufoquei.
("Sou azul de tão preta que eu sou")
mas, no fim de contas, qual a novidade quando venho aqui, senão essa?
:)
beijos, querida
_______________.
e obrigada.
(eu vou indo, remadora incansável em barco com furo...)
no fundo no fundo no fundo...
tenho saudades dos teus poemas...
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