quinta-feira, 28 de junho de 2007

Nao me perguntem



Nao sei bem de onde venho
Muito menos
Pra onde vou.

Nem sei bem quem andei sendo
Muito menos
Quem hoje sou.

E isso (estranhamente)
Me basta.

6 comentários:

un dress disse...

ninguém sabe...?

(estranhameente...ninguém)



o certo é que a poucos basta.



:)

Eduardo Vilar disse...

estranhamente bom

Letras de Babel disse...

tudo isso não me é estranho...


__________

beijos, Lavinia
(há quanto tempo...)

Ricardo disse...

Ah, as ilusões que perdemos... tenho tentado perder a mais profunda e irreal de todas que é a da identidade... na poesia eu até já consegui (eu acho), a meta agora é na prática...

Bjos, Lavínia. Saudade...

Anônimo disse...

vou contigo sem saber quem anda sendo, dessa vez não pergunto, compartilho além do silêncio, da dúvida, do tempo... deliciosos versos!

J.R. Lima disse...

Perfeito, isto!