Colher a figura
Com docura.
Nem sempre o cobre
Pede violencia. Mas
Quando esta chega,
Ja na primeira gravura,
Ha que saber colhe-la com os olhos,
Doma-la com a mao.
E guardar a faisca
No chao da boca.
Engolir seco, e talhar
A chapa com gana e
Fingida ternura.
1997
2 comentários:
Lavínia, excelentes poemas. Estou adorando descobri-la. Faço questão da tua visita ao meu blog Cinco Espinhos, no qual eu e a colega Aline Gallina nos propomos a fazer críticas literárias em forma de literatura.
Toda semana, também, garimpamos a internet à procura de um BOM texto de um autor "desconhecido".
Apareça. Comente. Participe da enquete:
http://cincoespinhos.blogspot.com
Obrigada!
ourives da palavra, sou tua fâzoca!
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